Roubaram os meus sonhos!
Desce a noite, majestosa e fria
Com ela as sombras, os medos
Que nem o calor da lareira apaga
Nem o conforto da casa acalma...
Eu ali, pensando na minha vida
Vida, sempre tão cruel, rápida
Como se fosse um trem veloz
Que não quer parar em lugar algum...
Vejo as cores da minha vida apagadas
Como se fosse para esquecer a mágoa
As traições e as desilusões enfrentadas
E vejo tudo a preto e branco, apenas...
Era como um simples filme, projetado
Então me lembrei dos meus sonhos
Um a um eles voltaram, colorindo
Refletindo nas novas páginas da vida...
Colorindo as novas páginas de novos sonhos
Os sonhos de amor, sonhos de esperança
Onde apenas eu posso acessar e ser feliz
Onde eu posso ser eu, sem ter medo de ti...
Mas quem me roubou os sonhos! Quem foi?
As armadilhas da vida, os desvios, as provações
Poderia os chamar de malditos! Mas são para mim
Apenas os benditos, porque eu cresci e como cresci...
Ensinando-me sonhar de novo e de forma arrojada
Trazendo dentro de mim pepitas de amor puro
As transformando em pessoa melhor e com mais fé
Agora eu estou aqui agradecendo o roubo dos meus sonhos!
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