Prisão da liberdade,
O berço da saudade.
És a razão sem razão
O pilar do coração.
O querer cobiçado,
É o fogo gelado.
O gelo mais ardente,
O grande simplesmente.
Reinicio do acabado,
A procura do Fado.
És a vida na morte,
A esperança da Sorte.
És pura contradição,
És o criador da ilusão.
És suspiro do clamor,
Amor, nada és mais que amor.
Nilton Nascimento
É NO SILENCIO DOS VERSOS, QUE PODEMOS OUVIR O SILENCIOSO GRITO QUE NOSSAS PENAS PINTAM EM PAPEL...
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