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Ciúme

 
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Essa dúvida coxa que não se faz anunciar
Embuste de amor, espreita, sibila sorrateira
Na curva do sonho se aninha e de modo vulgar
Tece armadilha num doce baloiçar de matreira.

Olho-a de soslaio, reconheço com escárnio
Não se vá perpetuar em prelúdios sem fim,
Não queira amparar a noite, seja seu desígnio
Consumir sem dó o pouco siso que resta em mim.

Mas não se acabrunha ao meu olhar, bem contrária
Sacode o magote a venenosa, e vêm outras tantas aos ais
Assentar arraiais, e tantas outras... tantas outras ou mais...

Enlaçam a imaginação e constroem lanças e punhais
Ó parca fortuna tua meu amor, no sono velas o pecado
Valha ignores que ao teu lado, morro... de ciúme fulminado!


 
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MJDA
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Enviado por Tópico
niltontuga
Publicado: 06/06/2011 16:59  Atualizado: 06/06/2011 16:59
Muito Participativo
Usuário desde: 05/03/2011
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Mensagens: 94
 Re: Ciúme
Amor e ciúme tão diferentes e tão unidos...
Gostei de tua poesia