Deixas o louco sem graça
quando olha para a Lua
acreditado que o calor
do motor existe.
Procura a palavra dita
mas o que deseja no fundo
é o carinho,
essa procura do manifesto
em ser amado
para fazer crescer o sentido
de afirmação.
Mas brincas...
Brincas com o coração verde
com brutas armadilhas
com brutos silêncios
em que o acto é valorizado.
Não estranhas o que vês
nem o que lês
Diz só o que pensas
ou provocas com malícias
por meios de sorrisos,
de carinhos,
de beijos...
Deixa que os sentidos
Da gravidade mútua
se cruzam
se atraem
em procura do nosso ponto
aquele mesmo de equilíbrio.
Afirmas com olhos meigos
o que o louco sofre nos
seus cem anos de solidão.
Tu fá-lo acreditar!
Não! Tu fá-lo Ver!
O que o mundo muda
só com um simples sorriso teu.
Não notas?
Então vê mais perto
que esse mundo é só nosso
em querer crescer
por ramos de felicidade.
Não vês que a Lua hoje está,
não sei...
Em tons de carinho...
Mas com vontades de estar próximo
Em teus braços enamorados.
E sem dentadas,
sem maldades,
sem malícias,
só pura doce emoções
de pura loucura sã
e quiçá
de deixar de ser louco.
Dá-me sentido
de querer sentir
o contigo
em comigo.
Será que te faz algum sentido?
P de BATISTA