Duas bocas não sabem
O destino de um beijo.
A saliência que existe
No verso que é triste,
Duas bocas não sabem...
Percorrem corpos, e copos
De bebidas, de poesias lidas
Na pele do outro,arranhadas.
Duas bocas se enroscam
Sem paciência,alvoroçadas.
Não sabem elas,o destino
Das línguas mudas,molhadas.
Das salivas que escorrrem.
Inundações que pecorrem,
Caminhos e destinos.
Desaguam nos corpos
E nas bocas...
Salientes,ocas ,sedentas.
Duas bocas...
Agora já sabem,aonde querem
Chegar,loucas...
LuciAne