Luso-Poemas
 
Poemas : 

Não sei se sou bonito

 

Não sei se sou bonito.
A minha farta cabeleira
De cabelos encaracolados
Dá-me um calor que se farta.

Não sei se sou bonito.
Ora vazia, ora cheia
A minha parte da cerveja
Acaba sempre bebida por outro.

(E eu queria bebê-la.)

Não sei se sou bonito.
Não consigo acreditar
Em mim quanto a potencialidades físicas...
Não me consigo apaixonar por mim.

Quando me olho ao espelho
(Tende ao dia...)
Por vezes quase vareio
A imaginar-me imagem vazia...

Não sei se sou bonito.
Por ora gostava de ser.
Mas se for, e não comigo?
Se não for capaz de me ver?
 
Autor
Ricardo_Barras
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1826
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
5 pontos
5
0
0
Recentes
peixe
actualidade
inocência infantil
Nada bem
4 Novembro 2018
Aleatórios
Sem título 6
Estou diferente...
Pop Out
A VELHA
D'escorrer
Favoritos
Era tão bom...
Contenção
Cansaço I
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/06/2011 16:11  Atualizado: 03/06/2011 16:12
 Re: Não sei se sou bonito
por estes dias ando envolto em perguntas e respostas sobre um tema primo. por vezes até vareio. e o seu poema trás a tona possíveis soluções, talvez, quem sabe, via cibernética. de se poder metamorfosear-se... é isto...

um abração bem Carioca.

zésilveiradobrasil


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/06/2011 17:02  Atualizado: 03/06/2011 17:02
 Re: Não sei se sou bonito
Uma barreira incrível criamos que nos deixam descrentes em nós mesmos,mas com certeza todos temos valores bonitos ou não.


abraço


Enviado por Tópico
Ghost
Publicado: 04/06/2011 19:47  Atualizado: 04/06/2011 19:47
Colaborador
Usuário desde: 09/04/2011
Localidade: Lisboa, Portugal
Mensagens: 1820
 Re: Não sei se sou bonito
Olá Ricardo, este poema retrata a aparência e a beleza física, do qual o eu poético diz que não vê potencialidades e ainda questiona se for e não conseguir vê-las.
Gosto do tema e do poema, pois cada um se vê de uma maneira... E vê-se primeiro por dentro e depois por fora.
Abraços e Felicidades.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre