Criança, alma frágil no meio do mundo
Criadora de prósperas realidades
Possuidora de apenas direitos
Que transformam os adultos em ferozes e meros cobardes
Deixaste a sonhar os adultos por te terem
Renasceste de um lar que a ti pertence
Para mostrar ao homem forense
Que a realidade não é o que todos vêm
O puro poder do conhecimento não te dá medo
Tens o mundo aos teus leves pés
No todo não sabes quem és
A tua vida é o teu próprio segredo
De um escritor a tua vida é florida
De um pintor é monumento de felicidade
Ser criança é viver á guarida
De um povo, terra, modelo de humildade
Sou criança em alma, poder na mente
Conhecimento no corpo descontente
Temo a criança que o homem trás ao mundo
Para satisfazer e compensar o mal profundo (ai este tenebroso vagabundo)
Oh Criança que contigo podem fazer o mal
Podem usar-te como instinto pulsional
Para fazer ao homem solenes vontades
Pela sociedade culpadas como fugas de mentalidades
Ser criança é ser sonhador
Poder viver num mundo de incertezas
Voar com príncipes, belas princesas
Fazendo magia com o sol impuro
Deixar correr o mundo da criança
É procurar o entendimento
O ser humano é dono de um movimento
Que nem a sociedade mais pobre parará
Flávio Miguel Pereira, poeta
Devia ter mandado este poema ontem mas apenas o escrevi em papel, hoje escrevi digital e vamos lá