Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor
Escutava eu, na solidão
Dilermando Reis a tocar
Abismo de Rosas, ao violão
E me fez sem querer chorar
Chorei por saber neste momento
Como era bela a música antiga
Que hoje já no esquecimento
Quase ninguém ouve, ninguém liga
É efemera a glória do artista
Pois o tempo é tão inclemente
E por mais que se insista
As vozes acabam de repente
As mãos do músico fica enrigecida
E assim ficam sendo só passado
Novos artistas então nos traz a vida
E o moto perpetuo é recomeçado....