Voraz como a gula de um pateta
e a avidez do lobo bandido da floresta,
é assim a minha inquietude de poeta,
por dizerem que minha lira já não presta.
Procuro ser o pensamento do profeta,
os olhos secos de um triste cego,
a molécula do veneno que completa,
o fim do destino que não mais carrego.
Tive tudo e hoje a vida me emociona,
no horizonte vejo tudo que decepciona,
minha mente de poeta outrora irracional…
Minha loucura é a cura desse mundo,
minha revolta, o segredo mais profundo
e minhas palavras, a força contra o mal.
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