Não estou aqui para ser modelo. Não estou aqui para ser exemplo de sucesso ou fracasso. Estou aqui de passagem me dedicando a estar feliz com o que sou. Não consigo mais digerir companhias desagradáveis. A solidão, muitas vezes, foi e continua sendo oportuna companheira, a música, a literatura e meus animais de estimação continuam sendo, o que sempre foram, desde minha infância, boas companhias.
Temer o futuro, exaltar o passado, não farão o presente ruim ou aprazível. O que importa, no final das contas, é o que acontece agora, como enfrentamos o nosso presente. Ou se tem a alma livre do tempo ou nunca nos livramos do cárcere que nos espreita no dia-a-dia.
A liberdade que liberta não tem muito haver com liberdade espacial. Está muito mais no prazer que se consegue tirar das coisas comuns que acontecem a todo o momento. O prazer é companheiro da liberdade. Só consegue ser livre quem acha alegria em sua rotina, já que não se foge dela. No passado fizemos muita bobagem, no presente também, no futuro idem. Nesta vida os erros estão sempre presentes, há que se conviver com eles do modo mais conveniente possível. Quanto mais livres somos, melhor convivemos com o que não era pra ser e foi e com que era pra ser e não foi.
A felicidade, embora, muitos discordem, não está muito ligada a cifrões. Ela já nasce com a gente ou se é feliz ou não. A aquisição de bens e de outras coisas que se consegue com dinheiro faz aflorar diversos sentimentos: poder, segurança, superioridade, etc. A felicidade aparece, também nos ricos, não é prerrogativa dos despossuídos. É comum vermos indivíduos paupérrimos que se dizem felizes, e são mesmo! Caso fossem ricos continuariam assim.
A felicidade tem um amante muito importante em sua existência, que é o otimismo. Um não vive sem o outro! Prazer no comum e o otimismo constroem a verdadeira felicidade!
comportamento/felicidade
Re: FELICIDADE
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
Re: FELICIDADE
