Acalanto,
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Murmúrios,
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Cantiga das águas
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Leito brilhante, onde o Sol também se banha
Sons que sussurram notas com perfume - verde
Este balanço doce tem feitiço
Num vai-e-vem sonoro e sutil...
Amanhecem, tuas águas cristalinas...
Lençol tépido aquece-me a alma
Fazendo deitar e repousar...
Zum-zum... As folhas em acalanto fazem,
Fazendo para ninar...
A dor repousa. Brisa mansa...
O olhar se perde... Num vagueio "irmão da fantasia"...
Festa do natural "azul..."
Onde os peixinhos beijam-se, saudando o leito...
Aguardando o transbordar
BRINCAM COM GOTAS DE CHUVA...
LAGOA...
Onde adormecem sonhos lindos e encantados
De amores e de vidas.
ILHOTA
Tuas calmas e onduladas ondas e espumas,
São versos,
Que fazem ser bela e feliz
A nau perdida (qualquer)(quaisquer...)
E as lágrimas que misturam-se à tua beleza
Abençoam a vida pondo luz na escuridão.
(Ednar Andrade).
(01*06*2011).