Poemas : 

Pop Out

 

Dou uma mão na outra
Deixo-a pegar-me por este lado
Esta mão que me agarra, me procura,
E que é minha, de alguém não encontrado,
E procuro-me, sentido e limiar da destruição,
Traço as minhas próprias linhas, indefinidas
Pelo manto de fundo, pela luz da escuridão,
Por paisagens de memórias esquecidas.

(Todas essas memórias são... ora lembradas
Ora confiscadas
Ao próprio ser...

E assim sei não poder
Libertar-me do meu pensar tão completamente...
Mas não tem problema: esquecer-me-hei de repente!)

www.umpoema-umdia.blogspot.com
 
Autor
Ricardo_Barras
 
Texto
Data
Leituras
811
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Avozita
Publicado: 30/05/2011 21:37  Atualizado: 30/05/2011 21:37
Colaborador
Usuário desde: 08/07/2009
Localidade: Casal de Cambra - Lisboa
Mensagens: 4529
 Re: Pop Out
Parabéns pelo poema.

É a 1ª vez que te leio e gostei.
Abraço
Antonieta




(Não gostei do Titulo)


Enviado por Tópico
Transversal
Publicado: 31/05/2011 04:58  Atualizado: 31/05/2011 04:58
Membro de honra
Usuário desde: 02/01/2011
Localidade: Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
 Re: Pop Out
"(Todas essas memórias são... ora lembradas/...ao próprio ser...)"..."e assim sei"..."libertar me"..."e procuro me"..."pela luz da escuridão"..."por paisagens"

Excelente..."Pop Out"..."esquecer me hei de repente"

Abraço te