Sonetos : 

VOO DE COLIBRI

 
Meu corpo, colibri em fina revoada
Pouco a pouco sentindo a ternura
Da flor cheirosa à beira da estrada
À alma pura em constante candura!

E voo além dos alpes dos sentidos
Como a música habitual da poesia
Quimera santa, purificada ao ouvido
Misto de flor suave da colina!

Eu voo firme por entre o frio concreto
Pra povoar meu espírito já marcado
E faço chover da alma o afeto!

Como o orvalho caindo do meu peito
Busco o inspirador e fiel abraço
Da solidão, da vida, do tempo!


"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
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Ledalge
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/05/2011 22:25  Atualizado: 29/05/2011 22:33
 Re: VOO DE COLIBRI
raro, quase um acidente, a gente estar pensando num tema e ele vir até nós como se um bom presságio. foi o que aconteceu comigo agora ao encontar-me com o seu soneto zumbizado pelo voo do colibri. dou como finda a minha noite com a sua poesia, mana. gosto dessas coincidências, quiçá sobrenaturais que comigo acontecem.rs

beijo e afeto Núria.

zésilveira