Pensar o rio
Escutar o teu sorriso no eco da minha alma
E nela espelhar-se o teu suor de gente viva,
Suor de quente partilhar a carne meiga e sã.
Carne que reflecte a candura que, d’alma soa.
E as mãos percorrem o pensamento rico
De quereres de sintonia calada e saborosa.
Ser assim desprendida dos elementos ,
Ser rota de ventos ruidosos e cortantes.
Quebrar amarras de cheiro e de beijos,
Enfrascar-se em comunhão, em júbilo
Do que se é, mesmo quando só e frio.
Aceitar o eco da alma e pensar o rio.
Ana. Gaia. 1 Jan/11, 1,51 h.
http://youtu.be/BYlV10qTFu8
http://youtu.be/loqjcUwSrdg
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