AMOR ARDENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Sei de teu imoral e recente passado,
Com as lascívias a te envolveres...
Dos teus abraços renovados,
Sempre atuantes nos anoiteceres!
E de tudo observador à distância,
Lamentei deveras a minha exclusão...
Sempre quis ser alvo de tua flagrância,
Expondo-te a minha paixão!
E ignorado por ti sigo em frente,
Tal acontece com muita gente,
Onde o desejo de amar vira fantasia!
Persistindo, penso, vou possuíste,
Pois o imenso desejo de ter-te persiste,
Propagando-se todos os dias!