Luso-Poemas
 
Sonetos : 

OLHOS NEGROS

 
Num painel escuro, onde me focas,
Como o ônix que brilha acelerado,
Comungando as piras, em que tocas
Os corpos, que mudos, ficam carpados.

Tens em mim, um manto que te acolhe,
Atraio-te o calor, de tanto poder...
A Física explica que tenho o fole,
A força dos astros para prender.

Os corantes mais claros, que me permeiam,
Divinamente por ti, mesclados.
Pois, solto em ti o forte veneno!

Que nem os trópicos irão soltá-lo,
Estejas preso entre meu olhar,
Sejas meu súdito, venhas me amar!

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
Autor
Ledalge
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
3591
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
O silêncio
Oásis
DÚVIDA
SONETO AO AMOR
RESPIRAR
Aleatórios
SOLTAR O VERBO
ABUTRE
VIDA
FOGO
ÚTERO
Favoritos
INTIMISMO
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 30/09/2007 02:41  Atualizado: 30/09/2007 02:41
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: OLHOS NEGROS p/ Ledalge
Querida poetisa

Belo soneto...
este terceto final ficou
explendoroso...

Beijinhos n'alma

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre