Medo do futuro
Levo esta vida de modo calmo e dolente
Mas sinto um medo bastante prematuro
Já tenho até saudades do tempo presente
E bastante desconfiança do meu futuro
E quando a noite chega com seu escuro
Faz aumentar muito a minha melancolia
Como se pairassem por detrás do muro
Fantasmas que destroem a minha alegria
Sinto alguma coisa que é inexplicável
Algo que me sufoca, quase insuportável
Que só desaparece quando chega o sono
Estando acompanhado me sinto sozinho
E assim vou seguindo por este caminho
Como numa multidão, alguém no abandono.
jmd/Maringá, 24.05.11
verde
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