Não me fales da cor,exacta ou não,
dos teus passos em alcance largo
nem dos ombros carecidos do coração
revolta contra o muro de tom pardo
Muda-me,revira-me o olhar,para o teu lar
lugar d´anseio do que escrevo em loucura
em qualquer tempo do verbo desejar
preenche a saudação do braço em tremura
Quero aprender a morrer para o mundo
és bálsamo para todo o meu tempo
cura para toda a minha insegurança
Vês que és júbilo profundo?
que palavra poderia alargar o vento
senão o nome que lavra a criança?
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