VIDA, SEGUINDO OUTRA DIREÇÃO
(Jairo Nunes Bezerra)
Não faço mais poemas como antes,
O tempo levou a minha inspiração...
Foram-se as vogais... Optei pelas consoantes,
Tento consolar meu coração!
E nas noites nos meus sonhos rotineiros,
As fantasias se multiplicam a cada hora...
Às vezes (neles) viro até violeiro,
Provocando na viola vibrações sonoras!
A decepção se pronuncia no meu madrugar,
Quando raios solares finalizam o meu dormitar,
Deixando-me despertado sobre a cama!
E não mais poeta e nem ilusório violeiro,
Dos meus novos atos viro conselheiro,
Enquanto Deus não me chama!