Poemas : 

«« Onde está ««

 
E depois eu quis um amor simplificado
Imaginei-me numa casa sem telhado
Onde dois braços seriam a trave

E depois imaginei o sol poente
Onde tudo seria tão diferente
Bastaria pronunciar o teu nome

Para que o Inverno se afastasse
Tudo o que era caduco eu negasse
Para que o amanhã me trouxesse

Um rosto

Mas onde está esse amor simplificado
Não tem corpo, não tem gosto
Pergunto às telhas do telhado

Onde está esse amor tão atrasado.

Onde me encontra


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

Por vezes é preciso fazer uma pausa, quando se retorna é porque chegámos à conclusão que a falta moí e nos faz voltar.
 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 18/05/2011 19:55  Atualizado: 18/05/2011 19:55
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11099
 Re: «« Onde está ««
Antónia,
Gosto mesmo de te ler. É assim nessa simplicidade fluída que a poesia te escorre pelos dedos.
Beijo
Nanda


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/05/2011 20:12  Atualizado: 18/05/2011 20:13
 Re: «« Onde está ««
por simplicar demais, podemos afastar oportunidades advindas de quem achamos grandiosos demais para nós. quando exatamente quem; é que acha que somos da mesma ou de grandeza mor. hoje o poema me fez pensar assim...

beijão Antónia, e aquele abração bem 'a carioca'.

zésilveira