E depois eu quis um amor simplificado
Imaginei-me numa casa sem telhado
Onde dois braços seriam a trave
E depois imaginei o sol poente
Onde tudo seria tão diferente
Bastaria pronunciar o teu nome
Para que o Inverno se afastasse
Tudo o que era caduco eu negasse
Para que o amanhã me trouxesse
Um rosto
Mas onde está esse amor simplificado
Não tem corpo, não tem gosto
Pergunto às telhas do telhado
Onde está esse amor tão atrasado.
Onde me encontra
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
Por vezes é preciso fazer uma pausa, quando se retorna é porque chegámos à conclusão que a falta moí e nos faz voltar.