Pompoar
Teu desejo, deixa minha língua profana
Alcançar teu rabo e nele depositar saliva
Mas não ir embora melar e enfiar
Deixar que a rameira se solte e seja minha
Nada de ser lá fora, só aqui e no agora
Sempre minha e de mais ninguém
Nestas paredes isoladas você vai ser tudo
Que sempre quis deixe o pudor à honra
Seja devassa e vagabunda grite e goze
Com a língua do teu menino em riste
Bem no meio de ti tirando teu furor
Sem igual, com um pouco de dor
Mas vais ter aquilo que louco desejo
Depois eu te dou vários beijos
Agora só quero sentir teu pompoarismo
Com minha boca colada e língua
Vou sentir voar de dentro do abismo
Ulisses Reis®
18/05/2010
Para a-Mar (Serie Mar de Curitiba 003)