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Poemas : 

hidromorfose VI – decantação pela alavanca

 
desprendidas águas por alavanca
solúveis na prestidigitação
das rochas ponteadas ao dedo
de um galho de ossos

no imiscível fluxo de areias
o emerso aquoso estanque
pendido na rocha
a hipnose do perpétuo

as lascas uivam soterradas
imensas paradigmáticas
da decantação puritana
de dígitos prestígios

camadas audíveis na intenção
de separar o contínuo
para que se refaça
na memória solvida

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Bruno Miguel Resende
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Pelas Mortificações
Ostentações da Banalidade
retrocessos suicidas
vela objectiva: ou das das artes de estar a mais sem ser uma soma
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Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 11/10/2012 16:20  Atualizado: 11/10/2012 16:20
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: hidromorfose VI – decantação pela alavanca
é isso que leio aqui, camadas que se movem, borbulham, baralham, hipnotizam.
abraço Bruno

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