Encheu-se com dor...
Deserto interior enternecido pelo orgulho,
devorado pela solidão, silêncio envolvido no tempo.
eu estou fluindo dor...
Prendendo a mim mesmo numa suspeita passada...
e morrendo aos poucos na poeira...
a poeira de minhas lembranças abandonadas.
Matado com a adaga da vida...!
Desta maneira, um esquisito orgulho em meu sofrimento...
Sozinho, completamente sozinho com os
rios de emoções de minha alma...
tão real, tão puro... porém deixado de lado.
Emaranhado em medo... sem esperança.
Extorquido pela luz do mundo...
Desprezado, deixado para trás e deprimido...
Eu fui verdadeiramente abandonado sozinho,
Mas de qualquer forma... de qualquer forma
isso me faz sentir que minha solidão é uma vitória
sobre a minha própria desilusão de alegria... e feliciade.
Meu coração bate rápido,
a angústia torna-se clara
e minha visão misantrópica torna-se forte.
Vivendo nas sombras...
tão orgulhoso de ser um,
mas desesperado...
tão desesperado por uma mão amiga.
Eu quero realmente viver esta vida?
Eu tenho mil razões para morrer,
e milhões de lágrimas para chorar... no silêncio.
A praga humana tem esvaziado minha vida,
e amaldiçoou o dia que eu nasci... para este mundo.
Silêncio, ninguém além de mim sempre quer ser...
e ninguém além de mim pretende ser...
Porque ninguém além de mim pretendeu ser!
Eu preciso, eu quero, eu desejo minha retribuição...
Eu preciso, eu quero, eu anseio por minha retribuição...
Eu quero minha retribuição... eu quero-a agora!
União; uma reunião de feridas abertas,
de escuridão... escuridão de espíritos limpos...
Que sonho... que sonho tão distante!
Porque eu devo... porque eu devo ficar sozinho.
Quando eu amo... quando eu amo minha fraternidade?
Quando eu choro... quando eu choro no silêncio...
Então, por favor deixe-me morrer no silêncio...
Oh meu Deus! Deixe-me morrer no silêncio!