O incenso aceso esparrama,
O perfume adocicado de canela...
E o lençol vermelho na cama,
É iluminado pela luz da janela...
Que revela uma estranha trama,
De beijos, abraços e mordidas...
Da volúpia de um amor em chamas,
De orgasmos de almas enlouquecidas...
Rubro é o sangue que sai do corte,
Que na hora da morte,
É como o vermelho da flor...
Na transparência do amor,
Que funde corpos em amores,
Sendo-nos dele, os adoradores...