Luso-Poemas
 
Poemas : 

Depois do adeus

 
Eu entreguei-me
Ao teu egoísmo
Sempre a esperar de ti
Esse teu nada...

Beijava-te a face
Queria o teu sorriso.
Em cada abraço
Abraçava-te - só isso.

Não soubeste manter
Aquilo que te dava.
Eu comecei a morrer...
(Mas tu, morta, já estavas.)

Desse teu frouxo acto de amar
Não consegui depois tirar o pensamento.
Procurei conter, tentei mudar
Mas pensar - pensar tornou-se veneno.

Os sonhos fizeram-se teus
- Os sonhos que antes nem sonhava
E, depois do adeus,
Foram só esses sonhos que restaram.

www.umpoema-umdia.blogspot.com
 
Autor
Ricardo_Barras
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1182
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
peixe
actualidade
inocência infantil
Nada bem
4 Novembro 2018
Aleatórios
Nunca (mais)
Pour - Nunca entregues a tua vida a ninguém - texto de quem está extremamente apaixonado - Prosa Lírica / Poesia
Loucura
Calma com isso!
Um ciclo repetitivo repetido
Favoritos
Era tão bom...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 12/10/2013 20:51  Atualizado: 12/10/2013 20:51
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
Localidade:
Mensagens: 12485
 Re: Depois do adeus
Em vez de sonhar acorde e cante a canção do Paulo de Carvalho "E depois do adeus" que é lindíssima, acredite. A sua poesia também. Um abraço. Vólena

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre