Lascívias caveiras
Terão sempre que pecarem cada quadra
mais.
Com as lascívias das caveiras frias e recém
chegadas.
Minha aura clara com gás carbônico e com
abancadas.
Contorcendo em poses carnais convulsivas,
com retenções de ossos desencarnados de
coisas vivas.
Cego de visão de apostolo, seres afáveis e
amáveis.
Nas caveiras o enxofre corroia sem parar,
cruelmente depois da ida forte com cheiro
de morte.
Sim, uma escuridão luminosa que ardia
como o sol, com clarões da noite e do dia.
No tempo exato de tudo se decompor e
feder, com vírus e bactérias de sorte.
Com uma fome de matéria sem ritmo intenso.
Zela do esperma e do podre em mármore do
sul e do norte.
O NOVO POETA. (W.Marques).
http://poetadefranca.blogspot.com/
O NOVO POETA.W.Marques).
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