Poemas : 

Relatividades

 
Resta um mastro recolhido
pela efémera contenção;
rubro ventre ficou tolhido
acolhendo ágil redenção.

O sustento é relativo
pelo consumo manobrado;
o semblante ficou altivo
e exultou pelo seu brado.

Nestes gumes da discórdia
se promíscua o defeito
da mais falsa promissória.

No percurso do seu estreito
eleva-se toda a escória
a que o mundo é sujeito.

António MR Martins

2011.05.07


António MR Martins
Tem 12 livros editados. O último título "Juízos na noite", colecção Entre Versos, coordenada por Maria Antonieta Oliveira, In-Finita, 2019.
Membro do GPA-Grupo Poético de Aveiro
Sócio n.º 1227 da APE - Associação Portugues...

 
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António MR Martins
 
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Enviado por Tópico
Betimartins
Publicado: 07/05/2011 20:21  Atualizado: 07/05/2011 20:21
Da casa!
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 Re: Relatividades
Muito bonito o seu poema, ficamos a refletir mas é essa a história do poeta, deixar-nos a refletir com a sua obra.
Paz profunda
Betimartins