Quero um café, mas a xícara me atrapalha,
Pois sem a alça, ela insiste em queimar minha mão.
Mas o meu vicio pela cafeína não falha,
Então me deixo queimar, só para ter satisfação...
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Café, meu doce veneno articulando meu ser,
Aprofundando-me mais nestas noites sem sono.
Mas segue me enchendo de prazer,
Completando o meu momento de abandono...
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E mesmo que me queime a boca,
Quero-te mais, uma sensação louca,
Levando-me cada vez mais para o inferno...
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Mas ergue-me, quando me sinto prosterno,
E ao ver uma gota pingar no caderno,
Sinto que ao meu anjo, tu evocas...