Foi apanhada na teia outra vez,
Na teia do amor.
Eu fugi, fechei os olhos, não queria ver ao meu redor,
Com medo de voltar a sofrer.
Mas não resultou,
Mais uma vez foi apanhada, enrolada, paralisada
Pela confusão dos sentidos,
Pelo veneno do amor.
A forma como o corpo reage ao veneno,
Ate que é engraçada
Paralisa cada nervo,
Um por um, lentamente, ate nos deixar
Completamente imóveis.
Queremos fugir, nada resulta.
Até que desistimos,
E somos finalmente destruídos
Pelas mais fina e transparente linha,
A linha que nos prende a dor.