Minha eterna musa de meus poemas
é em ti que me revejo sem celeumas,
dás-me a poesia em asas de pássaros
e eu renasço, como mil e um Lázaros.
Testemunha sólida, de minha poesia,
despontas, em cada renascer de dia,
pra que eu possa escrever em versos
os meus cansaços e os meus reversos.
Sem ti comigo não há válida inspiração
todo o fruto que colho é a tua emoção
e redijo meus escritos vendo teu rosto
como se fora um fogo ou dócil mosto.
Em cada verso vai o teu gesto modesto,
escuto tuas palavras, com que eu gesto
o poema descrito, em total humildade,
só nós sabemos a nossa dúctil verdade.
Jorge Humberto
28/04/11