Eu sinto, eu existo.
Sonho...
Pôde-se criar, destruirei. Como ele próprio dispôs aceitar-me como filha, despi-me de todo sentimento, abortei minha própria vida, morri de amor por dor.
A minha forma se desfez, destruí. O medo que senti não foi da perda de si, mas da consciência do ato. Ato esse imperdoável aos olhos humanos, tentar-se contra si próprio, uma vergonha!
Isto não foi nada comparado ao que fiz no passado. O acaso agora me vem nesta vida medíocre. Eu sinto nojo, eu existo.
A mentira que contei a deus foi de duplo sentido.
"Quando me amei de verdade, comecei a escrever sobre o que eu vivia e o que eu pensava, porque compreendi que era meu direito e minha responsabilidade."