Linda rapariga de meus sonhos secretos
dormes à noite comigo, na minha cama,
e sabendo eu que são sonhos despertos
abraço a realidade, numa eterna chama.
Não há o real e o fictício, somos abertos
à nossa conjunção, que a distância limita
e todos nós somos feitos, de mil acertos,
fragmento de coisas, que nos a nós imita.
Somos no outro, o que o outro é pra nós,
e não há que enganar, nem nos desiludir
cada um de nós tem o interior de sua voz
que lhe dita, o que é certo, ou o a mentir.
Linda rapariga de meus sonhos cobertos,
a nova tecnologia não nos rouba a paixão
pois dela nós estamos mais do que certos
que, o que bate, é um tal, de um coração.
Jorge Humberto
26/04/11