Dia da revolução, do Augusto Cravo,
onde há trinta e sete anos se depôs
o ditador, às mãos do soldado bravo,
o povo saindo à rua não contrapôs.
Houve algumas incertezas naturais
e o tirano refugiou-se na casamata
mas, por todos os vindouros, anais
o tiramos à força, da casa de prata.
E o povo rejubilou, era a liberdade,
e nos fuzis, um cravo se depositou,
manifesto duma nova, tenaz idade
e que o povo na rua testemunhou.
“O povo unido jamais será vencido”,
ouvia-se em uníssono de gargantas
ora aprisionadas, agora, prometido
um novo mundo, de pessoas tantas.
Jorge Humberto
25/04/11