Bebe o café
que está em cima da mesa,
eu olho lá fora de pé
para o pensamento sem certeza.
Soas tão inocente,
em cada golo um beijar,
és mentira a cada instante,
verdade a cada suspirar.
Nesta minha mente
que se disfarça de louco,
por vezes até se sente,
sozinho e sendo tão pouco.
Continuas sentada,
de chávena vazia
em tua mão delicada,
queres ser rainha por um dia.
Vai-te embora,
aberta a porta
para saíres nesta boa hora
para ti já nem sei resposta.