Fala a lua
na noite que cai,
olhando-te a ti nua,
na noite que vai.
Não fales mentiras,
apenas senta-te calada,
o sorriso que agora me tiras,
sem ti, já nem vale nada.
Apenas há a lembrança
de algo que foi e não é,
lembro-o como uma criança,
que agora se tenta pôr de pé.
Vejo tudo a ir,
a crescer e viver,
vejo tudo a cair,
a ser, apenas ser.
Eu sou mais um
dos tantos que sabe cair,
é fácil, ser como mais algum,
chorar a chorar, sorrir a sorrir.
Bento
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
Re: Sopro de um beijo
