Sinto a dor do sofrimento alheio,
Mas o meu, a ninguém pertence...
Carrego o de todos, em meu pensamento,
Mas num egoísmo geral dos outros, nada querem saber do meu...
Grãos de areia, para eles, representam!
Pequenos sentimentos...
Apenas os pensamentos me levam
Pela 'escuna' da vida
Navegando em mares de poesia...
MINHA ÚNICA E PESSOAL FRONTEIRA
Oceano de solidão extrema,
Que me dedico com o toque no papel, da pena...
Ah, lágrima!
Continua tua caminhada pela face
Segue de outra, agora
Na inconstância do meu ser
Do futuro, nada saber...
Infinita fragilidade!
Flor que caí da cesta:
Numa descida em câmera lenta,
Procurando no chão, uma boa chance
De agarrar alguma coisa...
Ainda que isso represente, a fragilidade de uma nova semente...
FÁTIMA ABREU