Quando dialoguei com José Saramago, em São Paulo, numa das suas últimas visitas, tive a oportunidade de perguntá-lo como deveria escrever um texto, uma frase ou um livro que fosse perceptível pelo leitor e que não fossem prostituídos com a visão mercadológica do capitalismo? Então, ele me disse: “Escrevo, Sr. Joemar Rios, porque amo, goste quem quiser”. Depois desse dia, escrevi textos, frases e livros com a essência do meu coração, sendo até, de certa forma, rebelde ao formalismo existente.
A marca de um homem não está na sua pegada na Lua, mas sim no seu legado.