É o sentir
algo por ti,
é o mentir,
é o viver assim.
Sem fim
à vista desarmada,
és para mim,
o tudo de um nada.
Sem vista
de um fim qualquer,
sem um pista
ao longe deste viver.
Não existo,
em tudo sou nada,
agora luto e persisto,
nada tenho de mão beijada.
Suster a respiração,
é tentar ser diferente,
é dizer sim num não,
é dizer que mente, se sente.