Cogito entender
o silêncio das almas
que não correm,
esperam o final.
Carregam o tempo
em noites prisioneiras,
sem estradas,
acomodações.
Esperam,
com restos no colo,
em banhas,
as manchetes da tv.
Apagam
os sonhos imorais,
herdam
soluções besuntadas.
Descem à morte,
fingem continuidade,
sem lousa, sonhos,
sinais...