No vazio das horas
céleres que passam
há balsas sem toras
há seres que oram
No vazio das horas
tênues teias tecem
há motivos por quem choras
há desejos que fenecem
No vazio das horas
os sinos da igreja badalam
há cânticos gregorianos
há esperança que não nos calam.
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 18/4/2011.