O SEXO DA LUA E DO SOL
Nas sinfonias de desejos escondidos.
Lembrei que também era homem
E busquei com todo furor.
A doçura de camas até então sonhadas
Querendo fumar
Um único cigarro de maconha
Para te provar que sou fraco.
Mas tomando como exemplo o sol
Quero iluminar teu dia
Sem promessas para cumprir.
Quero arrancar apenas o sangue...
De lábios incompletos.
Hoje eu nasci outra vez
Ressuscitei em tuas pernas
Senti como é bom te dar prazer
Por isso te digo
entre estrelas e céu
Você é o arco-íris
que reluzia minha face.
E na neblina do teu cigarro
Sinto cada gota do teu orgasmo
Mulher,
Só uma palavra me traduz.
Você.
Radiava um sol
que se desonerava
Pelas antenas receptoras
Do meu (cérebro) Poros.
Essa mesma luz ofuscava
Qualquer visão retrógrada
Que a sociedade tinha sobre sexo.
E ria centrifuga de sua língua
O meu esperma
Parecia o mel de uma abelha,
Ainda não nascida, em evolução.
A Plebe Poética:
Miguel Vieira, Ed.. Ribeiro e Antonio Rodrigues.