Era uma vez um sapo que era vaidoso, muito vaidoso e com a mania que era um príncipe encantado, ora claro que ele era, era sim um grande mentiroso.
Todos que viviam no lago já o conheciam, simplesmente nem ligavam, apenas ria-se dos seus propósitos, este nosso amigo sapo era completamente doido. Vestia de forma majestosa, usava uma pequena coroa, fazendo pequenos gestos como se de um verdadeiro príncipe tratasse.
Era uma verdadeira comedia no grande lago das águas douradas, mesmo sabendo como era ele, muitos irritavam com os seus desatinos. Ora um dia escutaram barulho, muito barulho ao longe, em grandes nuvens elas voavam aturdidas e assustadas, as aves voavam para bem longe dos seus ninhos.
Pareciam assustadas, eram aos milhares, escutava um canto estranho, estridente, algo estava acontecer, naquele lugar sagrado da natureza.
O senhor sapo sabichão falou para todos que era seus súbitos, vinham resgatar da imundice do lago e dos parvos todos que lá viviam. Todos viraram costas e foram procurar lugares seguros e bem escondidos. Ficou um silencio mortal na floresta do grande lago das águas douradas.
Vaidoso e arrogante ele não se abriga e continua com os seus devaneios. De repente a terra treme sacode mesmo, as águas agitam-se violentamente, ele cai na água, assustado, tenta se salvar e quase não entendia nada apenas que a terra estava toda a tremer.
Vê uma arvore andado no lago e sobe, para cima dela, olha assustado, todo rola da montanha, terra, cascalho, arvore nada fica de pé e vem todo em direção do lago.
Como ele estava assustado, ele tinha tanto medo que prometeu não mentir mais e ser honesto com todos seus amiguinhos. De repente tudo pára, o sol volta a brilhar na floresta e o lago quase sumiu de tanta terra e coisas que nele rolaram.
Seus amiguinhos aos poucos iam aparecendo, meios confusos, os pássaros andavam em vôos perdidos, procurando os seus ninhos e seus filhinhos, os coelhos espreitavam das suas tocas, os gansos e patos voltaram para a água e tudo parecia voltar ao normal.
Apenas, o senhor Sapo esse termia que nem varas verdes, os seus amigos brincaram e perguntaram:
- O Príncipe cadê do teu reino e dos teus súbitos, ficaram subterrados na montanha?
Todos desataram as gargalhadas e não paravam de rir.
Ele queria responder da sua forma altiva, mas lembrou-se do que prometeu e naquele momento ele pediu-lhes desculpas que não era príncipe nenhum apenas um sapinho igual a eles.
Ao verem o seu amigo triste e cabisbaixo, eles tranqüilizaram-no, dizendo que eles até gostavam dele assim, agora triste eles não gostam não.
Triste o senhor Sapo começa a chorar, naquele momento todos vêem uma pequeninha fada voar em seu redor. Voa e com sua varinha mágica ela toca no sapo e pum!
Transforma-o num belo príncipe e na beira do lago, escuta cavalos cal vagar e nisto para uma bela carruagem e sai um rei e sua rainha
Chorando eles estendem seus braços de encontro ao seu príncipe e abraçá-lo felizes.
Afinal ele aprendeu a lição de um verdadeiro Rei que só a sua humildade e o saber pedir perdão podia fazer dele um bom príncipe.
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