Tão perto e tão distante, o nosso amor,
que, se não fosse todo este resplendor,
há muito tinha sucumbido na distância,
deste imenso mar, fértil em substância.
Tudo é prioritário vivendo em desnorte,
como se o mundo fosse nossa má sorte,
mas nós persistimos naquela eminência,
de, que um dia, o amor supere a ciência.
E nos encontremos, como dois amantes,
onde o gesto e a nobreza são relevantes,
e saíamos juntos de mãos dadas pró ido,
tornando alegres os dias, por tê-lo vivido.
Então mais nada nos separará doravante,
e se preciso for, seremos como imigrante
que anda de país em país pela comunhão,
criando raízes, do seu e do nosso coração.
Jorge Humberto
15/04/11