Poemas :
Portugal (Revolução?)
Nós somos aqueles que perecendo fizemos a tua maldição
E condenados a ter a morte no nosso encalce estamos
Tudo isto por cantarmos a nossa vida em oração
Não sendo praticantes de quaisquer actos mais que mundanos
Imponentes e fugazes vazios à imensidão da cheia
Somos os que se levantam sentados da areia
E as nossas vozes que antes não se ouviam
Povoam agora a esperança inteira
Finalmente tomamos o sabor às correntes
Antes deixáva-mo-nos apenas mastigar
Não eramos tristes nem contentes
Existimos simplesmente p'ra passar
Rompemos agora o mundo que nos quebra
Tudo isto com a nossa inteira nostalgia
De um de outro de tudo o que desespera
Por viver a vida por mais que um dia.
As vozes fizeram-se canhões e armas
E os barões de antes assinalados
Fizeram-se novas e verdadeiras estradas
Diferentes dos caminhos já caminhados.
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