Poemas : 

Sozinha na Praça

 
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Sozinha na praça
sozinha no mundo
todos vão embora

Vejo a brasa do cigarro
atiçada pela brisa
e lembro as fogueiras de minha infância

Tremo porque o vento outonal é frio
Tremo de tristeza

É o crepúsculo...

Os postes refletem no laguinho
os peixes tremulam a água
As pessoas atravessam a ponte
O vento dança meus cabelos
o salgueiro chora
e a vida continua

Cada ladrilho é uma pintura no chão
a relva ondula
os grilos grilam
o vento faz silêncio no meu peito

A família me espera
eu espero meu amor
eu já sinto saudades de meu pai

Eu choro manso e dolorosamente

Da série: Malditos Poemas de 1998
 
Autor
Circe_Licht
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/04/2011 01:32  Atualizado: 16/04/2011 01:32
 Re: Sozinha na Praça
SENTADO NA PRAÇA A PENSAR, O LUGAR IDEALPARA SE AMAR, QUE MARAVILHA DEIXO MEU ABRAÇO.

MARTISNS