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Pecado estadual pt1

 
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Procurando a razão

Atravessando a rua da nostalgia em completa surdez causada por uma angustia inexplicavel, mal sentia tocar o chão esburacado, não sabia para onde estava indo
Ou de onde começou a caminhar, confuso e perdido entre os passos apenas caminhou em linha reta passou por três senhores engravatados que o ignoraram quando o perguntou sobre onde se encontrava. Pecebeu-se estranho com uma certa inexpressividade em tudo que fosse fazer quando se depara com um multidão de pessoas em um centro comercial.

È con licença senhor, estou meio perdido o senhor pode me ajudar a me localizar...
Mais uma vez fora ignorado mesmo assim continuou a perguntar enquanto o sol se punha, e quando escureceu resolveu para e pensar enquanto via o seu reflexo nos vidros de um carro de luxo. Se encarou...
- Estou bem vestido, não me lembro de me vestir mas estou bem vestido !não aparento ser uma pessoa má.Porque todos me ignoraram? Por que não me lembro de ter acordado, ou de ter ido dormir...
Enquanto procura respostas num reflexo o mesmo não lhe responde, e estagnado o luxoso carro começa a se mover e vai embora, em pé parado observando as pessoas andarem mais rapido e outras correrem enquanto a chuva começa a cair. E ele fica em pé parado e pensando

não consegue sair de onde está sente dor angustia mas não sabe explicar. Se soubesse nehuma diferença faria, pois ninguém o ouviria, só ele escuta, apenas ele esta a escutar as gotas de chuva molhando o asfalto que é iluminado pela lua artificial de cada rua. Ele então caminha até uma praça e senti, mas ninguém, pode sentilo, ele escuta mas ninguem pode ouvi-lo, ele grita mas ninguem responde aos seus gritos confusos, ele não sabe o que gritar, não sabe o que procurar , porêm sabe que deve encontrar algo. Que nem mesmo sabe o que é
Observando o sol nascer, as pessoas reaparecem e ele anda apenas anda em linha reta e percebe ser atravessado por trabalhadores apressados, literalmente atravessado sente uma chama a cada pessoa que passa por ele senti uma fução instantanea e logo após uma interrupção bruta que o desencorpora. Pasmo começa se intrigar com o ocorrido no começo assustado agora intrigado. Se afasta e poese a pensar caminha para mesma praça em que presenciou o sol acordar e se depara com um senhor, um vlho senhor que mal consegue se ajeitar apoiando-se em uma bengala envernizada. Com cuidado e vagarosamente senta ao lado do idoso e começa a se aproximar se arrastando pelo banco ainda umido da madrugada, levanta o seu braço intensionando tocar o senhor e observa o velho que olhava para uma banca de jornal que ainda não abrira aproxima sua mão do braço descoberto numa camisa polo que o senhor usava, e quanto mais se aproxima-va observava um calor e magnetismo, que lhe gerou um impulso de tocar o braço do velho homem, e quando tocou observou o braço apoiado na bengala arrepiar-se de repente um outro sujeito chega, aparentemente o dono da banca de jornal que com um molho de chaves na mão diz – Bom dia senhor augusto! Vamos chegando.
Então o velho passa a mão sobre o braço arrepiado e se levanta vagarosamente enquanto o outro senhor poê a banca de jornal em atividade servindo um café e colocando um banco para Augusto se sentar. Onversam sobre seus filhos e derepente um entregador de jornal aparece e desce da moto caminha até o balcão e faz sua entrega, - o jornal da manhã seu Augusto – diz o dono da banca enquanto os distribui- nas prateleiras de destaque.
Na primeira pagina a noticia de destaque era sobre documentos governamentais e logo abaixo num indice estava escrito : Corpo de homem morto passára por autopcia para descobrir as razões do obito. A foto trazia o cadaver já devidadmente coberto com algumas pessoas da pericia criminal policia e três engravatados.

-Aqueles três homens... Eu ja os vi!
Ao ver a foto sentiu-se tocado CompreendidoTornou-se obcecado E arrependido. Teve assim recordações e a certeza de que o cadaver na foto era ele.
Correu como o vento, talvez ele mesmo fosse o vento, e por outros momentos sentiu-se angustiado e percebeu que não tinha sono, fome ou qualquer outra necessidade fisiológica, fugia a lógica e encontrou-se com a loucura numa esquina a unica coisa que ele fazia era angustiar-se e pensar. E foi num pensamento que teve a idéia de procurar os três engravatados, percebeu-se perdido e voltou a praça e de lá avistou a banca de jornal e nela a mesma situação, os dois senhores lendo os seus jornais.

Aproximo-se da banca e tentou pegar um jornal, inultimente, como água sua mão tranpassava o jornal de uma forma que o irritava por tentar pegar e não conseguir.
Rosnava como um cão e logo desistiu, numa irritabilidade descontrolada observava o velho homem virar pagina por pagina até chegar na matéria que lhe intrigava ao ler o endereço partiu olhando placas e mais placas até que em um momento escuta um assovio de um déjà vu que por um momento o deixou estático, e sem a reagir um homem o empurra para o meio da rua logo quando um carro passava..

-Eae locão! Como é que é?
-Quem é você, e como eu não fui atropelado?
-hiiii... Não caiu a ficha não é?
-Por favor colega, você a primeira pessoa que deixa de me ignorarar desde... Desde... Por favor eu insisto! Me diga onde eu estou. E por que aquele carro não me atropelou?

-Que carro?
- o carro que acabou de passar.
- eu não vi carro nenhum.
- como assim não viu?
- não vi!
- e porque você me empurrou?
- To tirando uma com a sua cara! Não acredito que você não sabe que morreu.
- Como assim? Então eu estou morto?
- Você é mesmo lerdo hein! Na verdade você não morreu...Voce se suicidou!
- como você sabe do que nem eu mesmo sei?
- ô maluco eu vi você se matando, você não sabe porquê seu cerebro não é mais você. Agora tu é só um espirito!
- você me viu.?
- Cara eu sei disso porque eu ja bati as bota faz muito tempo! Meu nome é César, quer dizer era assim que me chamavam antes de tudo... Você tem muito que aprender, primeiro de tudo vc tinha alguma religião?
- Não, quer dizer eu não sei, não sei nem meu nome. Eu estou cada vez mais atordoado.
- Tenha paciência nesta vida é tudo que você vai precisar! Quero dizer nesta fase... Você precissa saber mais de você mesmo, e o Césão aqui vai te ajudar.
-Olha eu não sei quem você é e muito menos quem eu sou, se você for me ajudar eu lhe agradecerei muito.
- Ha disso eu tenho certeza, você agradeceria com a propria vida não é mesmo?
-....
- Eu acompanhei o seu resgate, eles não acharam sua carteira e nem seus documentos então até o momento você pode ser enterrado como indigente, e eu tambem não sei seu nome então nós podiamos inventar um apelido pra...
- Você deve ta de brincadeira comigo, eu simplesmente não lembro de nada e me vem você com brincadeiras eu não sei quem você era e...
- Se você não quiser confiar em mim eu só te desejo sorte.
- desculpe, eu preciso muito de sua ajuda
- então tá legal primeiro vamos inventar um apelido pra você.
- Não, eu quero um nome, apelidos são estranhos.
- Então escolhe um.
- Puxa é dificil...
- Tenta cara, se não eu vou te chamar de cara mesmo. Sei lá qual o primeiro nome que vc lembra ter visto em algum lugar ou o primeiro que você ouviu.
- foi Augusto.
-tai! É um nome bonito cara!
- eu não sei não... mas vamos ficar com esse por enquanto.
- tudo certo. então me deixe explicar o porque você está aqui...




 
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Gammaghost
 
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