Quando te vi não contive minha candura
nem receei entregar-te a minha ternura,
porque teu ser era de uma tal bondade,
que eu me vi a mim em total simplicidade.
Dei-te o meu coração por ti já suspirando,
aceitaste-o e o teu a mim foi entregando,
toda a sua humildade, que não cabe aqui,
e sorrindo, sorriste, olhando só para mim.
Fizemos juras de amor e de eterna amizade,
passeamos juntos, mão na mão, co vontade
de nos conhecermos melhor, enaltecendo
um ao outro, suas qualidades reconhecendo.
Era como se já nos tivéssemos visto outrora,
e sem grandes esforços nem grande demora,
ficamos um no outro, para todo o sempre,
e foi então, amigos, que dissemos presente.
Jorge Humberto
14/04/11