Poemas : 

De raiva à espreita

 
Sairam
do muro negro que construiram
além no fundo do beco
da manhã clara
milhentos esqueletos verdes
a fingirem troncos tenros
com as costas ensanguentadas
de comerem os meninos
dos sonhos adolescentes
do Casal dos Gatos Mortos
para festejarem com cérebros frescos
a saida do novo decreto
que autoriza os vampiros doentes
a comerem as gentes
dos casebres dos moncos
com côdea dura
(mas que bom era
se apodrecessem da cura)


 
Autor
gilferreira
 
Texto
Data
Leituras
580
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 15/04/2011 11:30  Atualizado: 15/04/2011 11:30
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: De raiva à espreita
ehehehehe nhecc
também escreves negro mas com humor.