Deus vê como és idolatrado
Venerado pelos cegos
O povo por ti criado esta a ser assassinado
Numa matança que jamais acabara
Não vês ou não queres ver?
Não ajudas ou não consegues ajudar?
Por nos foste “apedrejado”
Vitima de um mundo que só te quer ver crucificado
Apenas te usamos para nos protegermos
Da eterna dor da culpa
Dor que mata, e sempre matara
Dor que se sente, e jamais desaparecera
E por aqui escrevo a minha palavra
O meu grito de dor e sofrimento
Para mudar o mundo eu vou mais além
Eu escrevo, eu sangro
E sangrando vou escrevendo
Para mudar o futuro que vou vendo
E mudando e escrevendo
Sangrando mas vivendo
Eu continuo entre os vivos
Caminhando neste campo de batalha
Eu vou deixando a minha alma apenas alargando esta falha
Aqui escrevi a minha dor.