CONVIVENDO AINDA COM O RIO
(Jairo Nunes Bezerra)
Prancheta no chão e folha de papel a voejar...
O céu sem nuvens... Espaço azulado...
Poeta na rede lilás a poetizar...
Tudo deixa verso sem ser configurado!
Seria o caos poético, uma temeridade,
Com versos incompletos levados pelos ventos...
Folhas semi escritas com sonetos hipotéticos,
Se o poeta não voltasse à realidade!
Ainda sonolento, abre os olhos com firmeza,
Perscruta a natureza,
Quer saber a razão de seu devaneio!
No Rio bebia chopp feito água (embora amargo),
Frase da ilustre poetisa Tania Mara Camargo,
Com que apressara o seu anseio!